Saturday, December 06, 2008
ella fue a pintar el vacio porque estaba ahí, vió que la gente pintaba y se sumó
no está contra de la exposición, le parece buena la idea de vacío, se identifica
quedó presa porque no tiene domicilio fijo ni trabajo estable
dice que pinta contra el burgués, para ser conocida y para que las personas miren y lo consideren feo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u475414.shtml
Atacada por todos os lados, a 28ª Bienal Internacional de São Paulo, que termina neste sábado (6), recebeu em seus últimos dias de exposição um elogio improvável: veio de dentro de uma penitenciária. "Acho interessante. Me identifico um pouco com o vazio", disse à Folha Online a pichadora gaúcha Caroline Pivetta da Mota, 23, (ou Caroline Sustos, como assina seus autos de prisão).
Caroline foi uma das 40 pessoas que, no dia 26 de outubro, atacou com spray o prédio da Bienal, no parque Ibirapuera. Ela está encarcerada há 40 dias. Dependendo do julgamento, pode permanecer na Penitenciária Feminina de Santana, onde a reportagem a entrevistou, até a próxima Bienal, em 2010.
Na denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo, Caroline é acusada de se associar a "milicianos" com fins de "destruir as dependências do prédio". Ela faz parte da gangue Susto's (myspace.com/sustosfamilia). É a única garota do grupo, além de ser novata --foi convidada neste ano, mesmo com discordância de alguns líderes.
Enquadrada no artigo 62 da Lei de Crimes Ambientais (destruição de patrimônio cultural), pode pegar de um a três anos de prisão. Caroline estava nos ataques à piche na galeria Choque Cultural, em Pinheiros, e no Centro Universitário Belas Artes --ela também responde processo por este último.
A 28ª Bienal Internacional de São Paulo acaba neste sábado, mas a pichadora Caroline continua presa por pintar a exposição do vazio
No entanto, seu primeiro problema sério envolvendo pichação ocorreu há cerca de cinco meses, após pintar um prédio da Polícia do Exército, no centro de São Paulo. Conseguiu um processo militar, sobre o qual pouco sabe.
Na Bienal, não havia integrantes de apenas um grupo, segundo ela. "Cada um 'colou' lá por um motivo", explica. O dela? "Estava me manifestando contra os desfavorecidos, os que não tem acesso àquela coisa toda [a arte da Bienal]." E emenda: "Claro que eu não precisava me expor dessa forma. Fui lá pela manifestação, para acompanhar os meninos, não pelo Susto"s. Se tivesse me privado daquilo, estaria hoje na rua fazendo o que gosto, que é pichar."
Ela diz que aprova a temática da Bienal, porque "todo mundo tem um vazio dentro de si". "Tanto na Bienal, quanto na Belas Artes, fui só para ver o que ia rolar. Mas, quando percebi, a lata de spray já estava na minha mão", diz, rindo de si mesma.
Na exposição, foi preso ainda o taxista Rafael Vieira Camargo Martins, 27, também do Susto"s. Ele vai responder ao processo em liberdade e alega ter apenas seguido o ato como espectador.
Meta de vida
Arquivo Pessoal
Caroline Pivetta da Mota, 23, aponta uma de suas pichações favoritas na capital paulista
"Tanto grafite, quanto picho são underground, coisa do fundão. Não são feitos para exposição em galeria. A parada que eu faço é na rua, é para o povo olhar e não gostar. Uma agressão visual", diz Caroline, que ouve bandas de reggae e de Oi! (gênero cujos apreciadores vão de punks a skinheads antifascistas). Ela conta que já foi espancada por anarco-punks em Porto Alegre e que um de seus melhores amigos acabou morto em uma briga de rua.
A jovem cursou até o primeiro ano do ensino médio. Largou os estudos após tentar se suicidar, um dos poucos assuntos sobre o qual prefere não falar. Já trabalhou como atendente de telemarketing e, antes de transformar a pichação numa "meta na vida", vendia artesanato e camisetas na rua. Sua mãe, a artesã Rosemari Pivetta da Mota, viajou do Rio Grande do Sul a São Paulo nesta semana --Caroline não foi criada pelo pai.
Na prisão, a pichadora está dividindo a cela com uma evangélica. "Tenho que ficar assistindo ao canal da igreja", brinca. Vegetariana, lamenta comer carne, porque "tem dias que não tem como encarar esse arroz e feijão daqui".
Na semana passada, ganhou uma pichação no próprio corpo: tatuou Susto"s no antebraço direito.
Pressão
Antes da Bienal e da galeria Choque Cultural, a jovem só havia entrado em uma exposição na vida, sobre o artista espanhol Joan Miró (1893-1983). "Achei bem louco", diz, sobre a mostra do Santander Cultural de Porto Alegre.
De acordo com os advogados de Caroline, ela não conseguiu comprovar residência fixa, tampouco ocupação legal, por isso permanece presa. Eles dizem que farão mais um pedido à Justiça para que a jovem responda em liberdade.
A Bienal nega fazer pressão para mantê-la atrás das grades, embora os advogados da instituição dêem como certa a condenação dos jovens. Diversos artistas cobram a fundação para liberá-la.
Folha Imagem/Choque
Pichadores fazem protesto em São Paulo, pedindo a libertação de Caroline Pivetta da Mota; Bienal nega pressão para mantê-la presa
"Coube à Fundação Bienal de São Paulo registrar boletim de ocorrência após a pichação. A Fundação não possui qualquer ingerência sobre o caso, que é de responsabilidade única e exclusiva da Justiça", declarou a Bienal, por meio de sua assessoria de imprensa.
"A Bienal dizia ser um espaço interativo. Rolou de algumas pessoas entrarem lá para discutir arte contemporânea. O cara que ficou pelado [Maurício Ianês] estava integrado com o sistema, para a gente não é assim. A arte tem que ser livre", diz o pichador Rafael Guedes Augustaitiz, o Pixobomb, líder das ações. Foi ele quem, em junho passado, apresentou como TCC (trabalho de conclusão de curso) um ataque de spray a sua faculdade.
"A gente não queria estragar as obras deles [da Bienal], mesmo porque não tinha obra. A obra, ali, nós que íamos fazer", diz Caroline. Embora seja chamada informalmente de Bienal do Vazio, o título oficial da mostra é "Em Vivo Contato".
Friday, December 05, 2008
mandioca
1) Es verdad, hay mucha oferta de yuca, por eso nadie se robará nuestra producción. En el peor de los casos, se lavarán una mata pero no nos afectará y no tenemos que estar cuidando día y noche nuestra producción.
2) Con yuca, en el chaco, siempre habrá con qué llenar la olla. No importa la crisis que pasemos, de todas maneras habrá qué comer.
3) En este país hay mucho conflicto, mucha pelea, pero dígame usted: ¿qué vecina nos va a poner mala cara si a la mañana le visitamos llevándole un poco de yuca y luego le pedimos que vea a nuestros hijos?
(de jaime iturri salmón)
Thursday, December 04, 2008
al final un tío le pidió que sacara la foto.
y la sacó movida.
una provocación
el dueño viene furioso, es el que hace valet parking de un restaurant y habíamos tocado su propio auto
pide que pongamos el auto más adelante, le decimos que no y nos vamos
cuando volvemos él sacó el espejo retrovisor
le pedimos que lo devuelva y empezó a gritar que lo estabamos acusando de algo sin pruebas
llamamos al gerente del restaurant para explicarle lo que había pasado y él sólo se ocupaba de dejar en claro que su restaurant no era responsable
costó 16 reales arreglar el espejo
durante la discusión y después se me pasaron varias cosas por la cabeza
1) boxearlo. darle cinco o seis piñas en la cara antes de que haga tiempo de reaccionar
2) esperar que salga a llevar un auto, quitarle el espejo del suyo e irnos
3) ir a la policía y armar un escándolo
4) cortar la calle y dejar que se arme sólo un escándolo para que el del restaurant y la policía lo hagan devolvernos el espejo
5) pasar al día siguiente y romperle el auto, o escribirle "covarde" en el capot con aerosol
6) quedarme a su lado conversando itnentando que reaccione, o agrediéndolo sin insultos, haciéndolo sentir una mierda
al final no hice nada y me fui a dormir. tenía confianza para boxearlo pero no podía preever en qué terminaría. lo de quitarle su espejo se me ocurrió cuando ya me había ido. ir a la policía sería perder tiempo en vano. el cuarto también se me ocurrió más tarde y la policía podría reaccionar contra nosotros. para el seis no tenía paciencia. para el cinco todavía estoy a tiempo pero ya se me está pasando la rabia.
no me consuela pensar que es un infeliz, un enfermo, un loco, un inadaptado, una persona con mucho sufriemiento. me gustaría que no se haya salido con la suya. las instituciones y la ley no están a mi favor, es él quien las concoe y se mueve con ese lenguaje (el ladrón es el que más conoce el código de la ley).
lo que hice es putearlo un poco. pero no tanto como me hubiera gustado.
Tuesday, November 18, 2008
- dormis?
- vos no podés dormir?
- no escuchás esa alarma que no para?
- esa a como a tres cuadras?
- te molesta que cierre la ventana?
- no tenés calor?
- no podrían robar cosas que no tengan alarma?
- no te parece ridículo que pongan esas alarmas?
- está mal que me parezca bien robado ese auto?
- no podés dormir?
- vos podés con ese ruido?
- porqué mejor no pensas en otra cosa?
- como hago para pensar en otra cosa?
- donde dejáste el auto?
- te parece que puede ser el mio?
- no es así la alarma de tu auto?
- será la alarma de mi auto?
- no reconocés la alarma de tu auto?
- no son iguales casi todas las alarmas de autos?
- no te da pena el chico roba autos a esta hora?
- no te dá más pena que quizás robaron nuestro auto?
- no tenés seguro?
- no te acordás si lo renové?
- no lo llamaste al del seguro?
- la alarma del mio no es más aguda?
- no es mejor dormir y mañana ocuparse?
- los chicos estarán despiertos?
- tenemos hijos?
- le dimos de comer al perro?
- no te acordás que el perro murió hace dos años?
- te molesta si prendo la luz?
- es extremamente necesario?
- vos sos mariana gimenez?
- vos no sos el marido de clotilde, la vecina?
- entonces vos sos mi vecina y no clotilde, mi esposa?
- no es divertido como a veces la vida te da sorpresas?
- no te parece que me tendrías que haber avisado?
- no te importa si te doy un beso en la espalda?
- te molesta si dejo la alarma del coche sonando?
una cosa más escrita sobre gustos
y las ostras no congeladas sino naturales, con hielo, frias (no hace falta cuchara especial de ostras) puede ser gratinadas también
no me gustan las bebidas alcoholicas, sólo a veces un trago de saqué o ouzo griego. prefiero el jugo de tomate, con no mucha pimienta.
también me gusta recibir los catálogos con novedades de las editoriales que me gustan.
me parece mal que se haya perdido la costumbre de tener buenos pianos en los salones de acto, teatros y living room de las casas
me gustan las casas con luces regulables
me gustan las ciudades construidas en lugares dificiles, con rocas, tuneles, rios y mucho verde
me gusta que para cruzar vias de tren haya puentes y no barreras (cuando voy en auto).
me gustan los departamentos que se continuan en el balcón, por ejemplo con un deck al mismo nivel que el piso del living y con ventanes que se abran comunicando los dos ambientes.
me gustan algunas combinaciones de instrumentos: bandoneon con violin y contrabajo; bajo con piano y flauta; piano con percusión
me gustan las alfombras con mucho pelo
me gusta desayunar huevos revueltos
será que todas estas cosas son compatibles con el socialismo?
yo creo que sí.
algunas no en el corto plazo, por cuestión de que no se puede garantizar a todos. o por los derechos de la ropa nike, que no sería la prioridad para un estado socialista.
pero en el mediano plazo puede ser. el socialismo no está en contra de la buena comida, el buen diseño, la buena música... como algunos quieren hacer creer.
la derecha critica a la izquierda que tiene gustos que para satisfacerlos en nuestra sociedad, es caros.
la derecha piensa que para que no sea contradictorio los de izquierda tienen que, o bien ser pobres (y así se justifica que estén contra un sistema que los perjudica) o bien proletalizados, que abandonan sus familias para ir a concientizar a las villas.
pero ser de izqueirda en esta época (no hace unos siglos), en primer lugar, es estar en contra de esta sociedad capitalista y sus valores. estos son terribles también para los ricos, y no tiene que ver con las ostras o el diseño de la ropa nike.
el capitalismo es desigual y excluyente, y eso se ve, justamente, en que las ostras y las luces que se regulan sólo pueden ser compradas por los más ricos.
eso no quiere decir que los de izquierda tengan que luchar contra las luces que se regulan
tampoco creo que se trate de dar el dinero con que pondrías luces que se regulan a los pobres... o a los partidos de izquierda.
yo nací en una sociedad capitalista y por vivir en ella me encontré con cosas que me agradan y otras que no.
independientemente, soy critico del sistema económico, con el consumismo, con el conformismo...
por ejemplo me parece mal que Estados Unidos gaste una cantidad de dinero en guerras que podría utilizarse para que todos los pobres del mundo coman bien.
entiendo que en un momento de confrontación política entre proyectos, donde se hace visible que los privilegios de unos se erigen con el trabajo no remunerado de otros, los que están del lado de los explotados asocien la desigualdad con los que se benefician de ella y también con sus costumbres, símbolos y gustos...
es normal tener deprecio por los ostentadores ricos y miserables que tratan mal a sus empleados, participan de negocios sucios amparados en un poder corrupto... los que venden armas, viven de la muerte, etc...
wisky, golf, auto polarizado, servidumbre, hacen una combinación simbólica que me parece bien rechazar, porque está asociada a un régimen injusto.
pero nada contra una bebida destilada que a algunos le puede gustar o no, un deporte... que alguien contrate a otra persona y le de un salario justo por cortar su cesped...
me parece limitada la crítica al golf sólo porque es caro y, por tanto, costumbre de ricos (o al revés) y también es limitada la crítica a una idea de izquierda venida de una persona bien vestida, que se viste del modo como en su sociedad es considerado bien vestir...
las personas de izquierda vieron televisión, salieron a la calle y fueron socializados en la misma sociedad...
la estética de izquierda, en realdiad, tampoco surge de los pobres, sino de una clase media de izquierda que prefiere los pantalones de corderoy a los jean, o los zapatos kickers a las zapatillas new balance.
no critito esa estética de izquierda, modesta, sin variación de colores... tiene que ver con que esa ropa se usa en determinados medios y las personas de esos medios -que no son antisociales- prefieren sinceramente vestirse así, tanto como los afrinos prefieren usar muchos colores o los que pobres usan collarcito de boca y pantalón adidas medio hip hopero (cumbiero en argentina)...
la gente de izquierda es en general más discreta, es verdad. excepto que sea artista plástico (pero esto deriva, nuevamente del medio en que se mueve, que determina a la vista ciertos gustos...)
pero gente discreta, no ostentosa, sin muchas necesidades de cosumo, no necesariamente es de izqueirda.
puede ser que por ser de izquierda, uno esté dispuesto en su vida a no tener ciertos "lujos", cosas que en esta sociedad son "lujos"... pero no porque va a militar en los barrios o comunidades indígenas... esta persona puede tener su profesión, y vivir en la ciudad sin involucrarse en política. Pero renunciar a estos lujos va a derivar de lo que elija hacer de su vida y no que es de izquierda...
de todos modos, sin decidirlo, estadisticamente las personas de izquierda deciden profesiones que son peor remuneradas.
los adolescentes de derecha se sulen inclinar más por las ciencias económicas y el derecho que por la filosofía o el trabajo social
(hay carreras neutrales como la botánica o la oceonografía)
pero me molesta esa costumbre de descalificar por lo bajo una crítica política cuando esta viene de alguien que no necesariamente la sufrió...
un dice... "me parece mal que le saquen las tierras a esas personas" y por lo bajo el tío de tu novia le dice a su mujer... "cuántos dólares vale eso con que escucha música este pibe?"...
el ipod lo compré más barato en un free shop
según esa crítica la sociedad tiene el bando de los que vive en el capitalismo, con tecnología, moda y objetos que se pueden comprar si se tiene y dinero y no se puede comprar si no se tiene (o se puede comprar en cuotas, adeudándose). y ´por otro lado tiene el bando de los que no son capitalistas entonces no se les permite comprar nada con dinero, porque el dinero es del capitalismo. desde esta lógica los socialistas tienen que ser pobres porque sinó entrarían en contradicción... "si hacés un gasto superfluo sos capitalista"...
una crítica foucoultiana podría estar de acuerdo con este tío capitalista, desde que ve el capitalismo no en los grandes burgueses, sino en cada consumo con plusvalor... estoy de acuerdo con eso. pero también puede decirse que comprar algo caro porque se quiere y no porque se necesita es un acto libertario. es cagarse en el dinero, como los hippies que no se caracterizan por ser gente que no gana dinero, sino más bien por ser gente que gana dinero y gasta viajando o con fiestas o drogas todo lo que ganan (me refiero a los hippies latinoamericanos que venden artesanias, tienen bebés, van de ciudad en ciudad, etc., y no los hippies de la burgguesía norteamericana de los 70 que ahora son funcionarios del FMI aunqeu algunos abrieron una granja ecológica, se casaron con afroamericanos pobres de la periferia y están ahí batallandola o son empleados de una biblioteca y siguen escuchando a Baez)
los izquierdistas de sólo dos mudas de ropa, que no le hacen regalos ni a su madre en el día de la madre ni a los hijos en el cumpleaños (hay que reconocer que los hijos ablandan a cualquier izqueirdista duro, que terminan comprandole golosinas en secreto) a veces tienen un trato asqueroso con la gente...
pero que izquierdista con costumbres burguesas es izquierdista con costumbres izquierdistas pero que en el fondo es un autoritario, que para mi es por su naturaleza, de derecha, porque la izquierda es contra el poder... (puede haber un poder de izquierda, pero no autoritario) o es un capitalista en las relaciones que entabla, más allá de la ropa (ese lider de grupoito de estudio, que es un mierda con sus seguidores y con su familia...)
continuará... cuando tenga tiempo.
creo que más que seguir con esta reflexión prefiero continuar diciendo las cosas que me gustan...
frutillas con crema
boligrafos que fluyen en el papel
mazapán
libros de posters políticos
Monday, November 10, 2008
alberto no habla, está irritado y no ve el tiempo pasar. no tiene nada que hablar con su madre.
Susana es correcta y conversa con ella, que le cuenta los sucesos de la semana.
la madre de Alberto no salió en toda la semnaa y no tiene mucho que contar, pero preparó algunos comentarios para la ocación.
ella espera con anciedad esa hora y media de los domingos
cuenta que la máquina de lavar no funciona y que el portero le viene prometiendo que va a subir para ayudarla a arreglar una cortina. en realidad, por esa promesa, que ya tiene un tiempo, ella evita encontrarse al portero... sabe que si lo mira pone en evidencia la deuda y ella no quiere incomodarlo...
Alberto podría hacer más ameno el encuentro, comentando sus novedades, su opinión de las noicias del día, etc... pero sólo espera el tiempo pasar. no considera a su madre un interloccutor válido.
en realidad su madre no lo consideraba interlocutor válido cuando él era niño y quería contarle las cosas de la escuela.
desde su adolecencia, en realidad, perdieron el diálogo fluido.
sólo hace diez años, cuando ella se quedó viuda, se invirtió la situación de su niñez.
Friday, October 31, 2008
las clases sociales deben permanecer separadas, decía la abuela de un amigo
la familia convirtió su casa en un centro cultural abierto a la comunidad
los jóvenes iban a realizar performances de teatro, realizar jam sesions a la gorra o pintar las paredes.
la hija de 15 con sus amigas cocinaban para todos. a la gorra.
el hijo de 26 se ocupaba de agendar a las bandas de música y adminsitrar un poco...
el padre estaba feliz
hasta que se instaló en la casa una bandita fumadora de crack
al principio no había problema, se mezclaban entre la gente
la hija de 15 se puso de novia con uno de la bandita, con una creatividad no domesticada, decía ella
las relaciones empezaron a volverse tensas
a veces faltaban cosas
a veces había peleas
el padre perdió la paciencia y decidió echarlos
pero una asamblea de la casa se opuso
el padre veía a su hija convertirse en parte de la bandita, todo el día tirada en el piso o durmiendo con ellos
ella cumplía sus responsabilidades, estudiaba, cantaba muy bien
el que estaba con su hija un día se rió de él en la cara... lo criticó por autoritario y le dijo que ya no gobernaba el monstruo que había creado...
el padre enfurecido lo agarró del brazo e intentó llevarlo hasta la calle
después de eso decidió cerrar la casa
el hermano de 26 conversó horas con la bandita y los convenció a dejar la casa...
pero la hija decidió irse con ellos
el padre no lo aceptó
la madre lloraba
en una nueva discusión el padre intentó prohibirle a su hija que se fuera con ellos
la hija mintió que estaba embarazada
el padre había comprado un arma para defenderse... después de que uno de los crakeros lo amenazara
disparó contra el novio de su hija
la hija abrazó el cuerpo sangrando
el padre se disparó
el hijo de 26 pidió a todos que se fueran
velaron al padre en la casa
y al novio de la hija entre sus amigos, en la vereda
la hija viajó a europa por unos años
el hijo de 26 vendió la casa
Thursday, October 16, 2008
dialogo borgeano
Z (burlon).- Pero sospecho que al final no se resolvieron.
A (ya en plena mística).- Francamente no recuerdo si esa noche nos suicidamos.
Tuesday, October 14, 2008
los terricolas conocen extraterrestes
son formas de distintos tamaños que se juntan y separan sin lógica aparente
son verdaderos organismos vivos
el mundo pasa a dedicarse al tema, con frenetismo y euforia
la ONU crea una sección espacial
surgen movimientos a favor de un contacto ético no colonizador
Rusia declara que tanto como España fue de América, ella es dueña del nuevo planeta, que llama "Tolstoi"
Los Estados Unidos de América desconocen ese nombre y llaman al planeta "RXB572"
Los Estados Unidos de México lanzan "Tacos Espaciales" que rápidamente se popularizan
Se manda inmediatamente una cápsula espacial sin humanos para entablar contacto
llega dos años después y las cámaras reproducen en los celulares de todo el mundo como seres parecidos con babosas se acercan "amistosamente" a la nave. La transmición es en vivo y en directo pero las imagenes tardan un año en llegar.
el New York Times titula que las babosas "acarician" la cápsula, que establece un laboratorio multidisciplinario que manda todo tipo de información a la tierra
las naciones sudamericanas deciden unilateralmente, violando convenios internacionales, mandar seres humanos al nuevo planeta, que ellas llaman "Amigo" (el gobierno de brasil quería llamarlo "Maracaná" y el de argentina "Borges")
dos años y medio después llega la nave con tres tripulantes: un brasilero de Minas Gerais, un ecuatoriano de Guayaquil y un argentino de Chivililcoy.
parece uno de esos chistes de nacionalidades, en que cada uno hace algo respetando el caracter nacional, pero acá no es eso.
el final de la historia es trágico...
llega la delegación sudamericana, bajan en el planeta, todos juntos de un salto, para que ningún país sea más (eso es insoportable, no?)
era transmitido en directo
y todos en la tierra vieron como un grupo de cinco babosas de cinco metros aplastaron y absorvieron a los astronautas.
(y lo peor era que como había ocurrido un año antes la agencia espacial les descontó un año de salario)
"laboratorio todo bien, pero más que eso no" parecía se la lógica de los seres del nuevo planeta.
ya hay quien propone mandar una expedición con sistema de defensa. es importante para la tierra asegurarse un lugar en el espacio y sólo destruirían unas babosas agresivas que no tienen alma.
un Hungaro gana el premio nobel de la Paz cuando propone que el nuevo planeta debería ser considerado un territorio de todos los Estados, como ya lo era la amazonia.
Una misión bielorusa captura una babosa y la trae a la tierra. pero las naciones unidas prohiben su ingreso y la depositan en la luna. piensan que puede traer enfermedades.
la babosa muere, sin que puedan identificarse las causas. un niño llora cuando su padre le lee las noticias
...
Thursday, October 02, 2008
la velocidad del tiempo
Monday, September 08, 2008
no viajar a córdoba
nunca antes la había visto por lo que supuse que nunca la volvería a ver
no podía dejar de mirarla,
y ella se dió cuenta. intenté disimular pero me pareció percibir que yo a ella también le interesaba.
la descubrí mirándome en el reflejo del vidrió de la cabina del kioskero
como leía una revista de modas le hize un comentario sobre eso. me da verguenza reproducirlo, era algo sobre cómo estaba vestida.
charlamos un rato y nos mirábamos fijamente a los ojos.
la invité a mi departamento, a media cuadra.
aceptó.
pagó la revista.
yo dejé la que había agarrado.
el kioskero nos miraba alejarnos juntos.
se quedó conmigo hasta la noche.
cuando me dijo "sé que debo irme".
vió dos cepillos de dientes en el baño.
le dije que mi hermana vive en la provincia y se queda en casa cuando pasa por la ciudad, algunos fines de semana cada tanto. el cepillo era de ella.
me dijo que vió ropa de mujer en la silla del cuarto y una cartera colgada atrás de la puerta de entrada. también son de tu hermana?
no... "son de mi mujer, soy casado".
"yo también soy casada", me dijo ella.
pero lo de mi hermana es verdad. mi mujer viajó y llevó su cepillo de dientes.
- y a dónde viajó?, me preguntó.
- a córdoba.
- amo córdoba, de chica iba siempre ahí de vacaciones.
- debe ser lindo, pero nunca viajé.
- y cuándo vuelve?
- en tres días.
- me quedaría por tres días con vos acá...
- quedate.
- no puedo, mi marido me mata.
- y no te voy a ver nunca más?.
- te puedo pasar a visitar mañana a la tarde.
Wednesday, August 20, 2008
Tuesday, August 05, 2008
ni mirar al piso como alguien que le da verguenza encarar de frente a las personas.
ni mirar a las personas como si uno estuviera interesado en buscar amigos o novia.
mirar al techo.
así los otros piensan que uno piensa en cosas más importantes que las personas que nos rodean en el ascensor.
Tuesday, July 29, 2008
parquet
la viruta va a la basura.
Wu-Tang Clan (from wikipedia)
http://video.google.com/videosearch?hl=en&q=Wu-tang+clan&um=1&ie=UTF-8&sa=X&oi=video_result_group&resnum=4&ct=title#
One of the most critically and commercially successful hip hop groups of all time, Wu-Tang Clan shot to fame through their uncompromising brand of hardcore rap music.
The name "Wu-Tang" is derived from the name of the mountain Wu Dang (Wudang Shan) in northwest Hubei Province in central China with long history associated with Chinese culture, especially Taoism, martial arts and medicine; it was also the site of the Ming Dynasty Purple Imperial City built during the reign of the Yongle Emperor in the early 15th century.[4] The RZA and Ol' Dirty Bastard adopted the name for the group after seeing the Kung fu film Shaolin and Wu Tang, which features a school of warriors trained in Wu-Tang style.[5] The group's debut album loosely adopted a Shaolin vs. Wu-Tang theme, dividing the album into Shaolin and Wu-Tang sections. The album also features several samples from the film directed by Kyle Ray Stuck.[6]
[edit] Members
Ghostface Killah (born Dennis Coles, 1970) - He has a very distinctive, almost abstract style of rapping, and is known for his ability to write lyrics extremely quickly. He is arguably the most consistent member of the group, having released his debut album Ironman to critical acclaim, he also played a big role in Only Built 4 Cuban Linx.... Mainstream hip-hop press credits his second album Supreme Clientele with "saving the Wu", and later enjoyed similar success with The Pretty Toney Album (2004), Fishscale (2006), and More Fish (2006).
GZA (born Gary Grice, 1966) - He is the oldest member of the group as well as the most experienced, having begun rapping in 1976, when hip hop was still a local New York phenomenon.[44] He was also the first to release an album, Words from the Genius, which was released in 1991 on Cold Chillin'/Reprise. He is known for his laid-back flow and complex use of metaphor, containing references to Samurai films, chess and 5 Percenter teachings. Liquid Swords, his Wu-Tang debut album, is often considered among the group's best work, only perhaps challenged by Raekwon's Only Built 4 Cuban Linx.
Inspectah Deck (born Jason Hunter, 1970) - He was one of the star members of the group, gaining attention by providing stand-out performances on both Wu-Tang albums and on other member's solo albums as well as being a popular guest rapper in 1997 and 1998. He is considered by many in the fanbase as the stand-out member on Wu-Tang Forever, although his later solo albums failed to live up to the high expectations. Inspectah Deck is known for his ability to deliver complicated rhyme-schemes and switching up his flow multiple times throughout the verse on any given song. He is also a successful producer, providing beats for many artists both in and out of the Wu Tang family such as Ghostface Killah, Method Man, Big Pun, Prodigy and others.
Masta Killa (born Elgin Turner, 1969) - He was the only member not already an experienced rapper at the time of the group's formation, and was extensively mentored by GZA during his early days with the group. He was largely absent on the group's first album due to his being incarcerated, though he did contribute the stand-out final verse to the track "Da Mystery of Chessboxin'." He was also the last to release a solo album, though when he finally did release No Said Date, it was generally well received and considered one of the best post-2000 Wu-Tang releases.[45]
Method Man (born Clifford Smith, 1971) - He was the youngest member of the Wu-Tang Clan and the first to release a Wu-Tang solo album with Tical, his career went on to become the most successful in the group with platinum sales and a Grammy for I'll Be There For You/You're All I Need with Mary J. Blige. He has also had a significant acting career with many film and television credits to his name, most notably the comedy film How High and the sitcom Method & Red, both co-starring with Redman, with whom he also made an album in 1999 titled Blackout!. Method Man's friendship with the Notorious B.I.G. and P Diddy is credited for preventing more heat between Biggie, Raekwon and Ghostface.[46]
Ol' Dirty Bastard (born Russell Jones, 1968–2004) - Arguably the most unusual and erratic member of the group, his wild behavior drew significant media – and often police – attention. Along with Method Man, he was among the most popular members of Wu-Tang with high sales and guest spots with industry giants like Mariah Carey. He collapsed in Wu-Tang's recording studio on November 13, 2004 and was pronounced dead less than an hour later, with a later autopsy confirming an accidental drug overdose to be the cause of his death.
Raekwon (born Corey Woods, 1970) - Nicknamed "The Chef" for having "lyrical flavor", as well as his skills at 'cooking' cocaine into crack rock, his lyrics contain extensive use of New York slang and are often delivered in an aggressive, fast-paced manner. His influential solo album Only Built 4 Cuban Linx... is often credited with initiating the Mafioso rap phenomenon of the mid-to-late-1990s, and is generally considered one of the best of the solo albums by both fans and critics.
RZA (born Robert Diggs, 1969) - The de facto leader of the group. He produced the entirety of Enter the Wu-Tang and the majority of the tracks on subsequent Wu-Tang albums. He has also produced many of the group's solo efforts, especially early on. Considered a producing pioneer, recently his popularity has transcended hip-hop. Thanks to Jim Jarmusch giving him his break with Ghost Dog: The Way of the Samurai, he has gone on to score several Hollywood films such as the first installment of Quentin Tarantino's critically acclaimed Kill Bill, Tony Jaa 's The Protector and Ridley Scott's "American Gangster". Most recently he scored the music for the anime series Afro Samurai. Before signing with SRC Records in early 2007, RZA was flooded with offers from Bad Boy Records, Aftermath Entertainment, Interscope and Def Jam among others.[47]
U-God (born Lamont Hawkins, 1970) - (a.k.a "Golden Arms") One of the lesser-known members of Wu-Tang, in part due to his limited exposure, from being incarcerated for most of the recording of 36 Chambers.
Official Wu-Tang Site
Wu Music Group
Thursday, July 17, 2008
harapos, farrapos
una tela sucia, diría una lavandera
una tela sucia que representa el espíritu de una nación pisoteada diría una lavandera poeta y antropóloga
un patriota se subiría en escalera a limpiarla, o lloraría borracho abajo de ella
aunque quizás el que suba a limpiarla sea alguien que busca poder u odia a los extranjeros y para eso organiza un movimiento nacionalista
y el que llora borracho abajo de ella quizás ni la vé...
Estados Unidos, Puerto Rico y Ecuador (o colombia?), aqui, son equivalentes (como si vemos la cantidad de asientos de cada uno en la ONU)... como si el PBI de una no cabiera un millon de veces en la de otra. la bandera es, entonces, desproporcionadamente corporativa.
y son tres harapos... como al final de una guerra.
una esquina. y Wu-tang clan, lo voy a googlear.
la sociedad norteamericana cambió. como en la encuestas presidenciales, el negro ahora va adelante.
el único problema es que ninguno sabe a dónde van.
- 73-> -74->... en EEUU las paredes te enseñan a contar...
este es un cráter atómico en el comienzo de la tercera guerra mundial.
en realidad es el central park, cada metro cuadrado ahí vale medio millón de dólares. el espacio verde no es ecología, es una demostración de poder.
Tuesday, June 24, 2008
el brasil tiene muy presente, se solidariza y se hermana con el conflicto con el campo de argentina
"e entao de Angelis falou que iam continuar pedindo o fim das retencoes moveis..."
a direita fala que é soberba, mas isso ai é redistribucao da renda viu... sem essas retencoes o kilo de pao estaria na faixa dos dez pesos, sabe?
Friday, June 20, 2008
Salvador (Bahia?)
en ese barco se llevan a nuestros hijos... no se los lleven!!
la bahia de todos los santos tiene cosas para todos los gustos y tipos de modo de producción
nunca cruzarán la mirada, pero si lo hicieran...
está esperando que aparezca una cosa especial entre la iglesia y su foco. está ahí hace tres horas y media.
bollo
se iba a ir antes de que ella llegara y la carta diría que es el fin, que la disculpe, que no podía aguantar más, que había sido muy feliz todos estos años, pero que ya no había forma de arreglar las cosas, que no la busque, que era el fin de verdad
en realidad era la cuarta o quinta carta que escribía en el último mes
y nunca se había animado a dejársela e irse... como planeado
esta vez sería diferente
no porque se animaría... volvería a decidir quedarse
pero la diferencia fue que él leyó el bollo de papel en la basura
pero después de eso
y de todo lo que causaría
tampoco fue esta vez tan diferente
él no dijo nada
y continuaron
él dependiendo de la cobardía de ella
y ella cobarde frente a su dependencia hacia él
balcones
fuí hasta al balcón y lo tiré
se destruyó contra la calle, y todavía una serie de autos lo aplastaron más
sentí paz
pero duró poco
ella se asomó al balcón
me miró fijo y casi antes de que una lágrima empezara a salir, entró con furia al departamento, agarró el rooter de la conexión de internet y también la tiró por el balcón
sentí ganas de guerra en mi interior
entré y busqué la cerámica que me había regalado cuando nos conocimos y también lo tiré
ella tiró el anillo, y un album de fotos (de nuestro viaje a la paloma y punta del diablo)
tiré su papa con raices
tiró mi billetera
tiré su CD de Arjona
tiró mi CD de John Lennon
tiré su cajita de aros y collares
tiró mi diccionario ferrater mora
tiré su depiladora eléctrica
tiró mi Wiskhy
tiré las cortinas
tiró una silla
tiré el televisor
los vecinos gritaban y tocaban el timbre
el tránsito estaba parado
se sacó la ropa y la tiró
yo hice lo mismo
pensé que se tiraría ella, y me dió miedo, pero yo me tiraría detrás de ella
y me abrazó
lloramos y nos besamos
fuimos a la cama
la agarramos entre los dos y la tiramos
después, juntos, tiramos la computadora, los cuadros, el otro teléfono, la frutera llena de fruta
los vecinos y la policía rompieron la puerta y entraron
amenazamos con tirarnos
nos inmobilizaron
nos encerraron
después de cinco meses salimos
nos fuimos a vivir al campo
y tuvimos un hijo
Thursday, May 29, 2008
só faltava um cameló
ela cai com a cabeza batendo no guia
ai, um jovem negro que ia pra o cursinho do vestibular e uma patrizinha que vinha da praia, param para se solidarizar
o porteiro olha de longe
a patrizinha loura, liga pra os bombeiros pra pedir uma ambulancia
a mulher dizia que doia
a patrizinha pergunta se sabe onde a gente está, qual é o ano e qual é o nome da senhora
a senhora fala que sabe
a menina de qualquer jeito pergunta: aonde a getne esta, qual é o ano, como é o nome da senhora... e a mulher responde
ai aparece um desses velhos de copacabana, de camisa meio aberta... e gesticulando, muito indignado, conta como um cara de piercing e tatuagem, saindo do bradesco, bateu numa mulher que ficou no chao e nao ajudou levantar... depois passo sem solucao de continuidade a falar do presidente, que, disse ele, nao existe... como se deduz da situacao que estavamos assistindo... ele acrecentou: "é o fim do mundo"
a mulher fez ligar a patrizinha pra a filha dela (o celular dela estava sem crédito) e pidiu que ela explicasse...
a ambulancia chegou rápido... a patrizinha ficou indignada porque a fizeram esperar na linha, nos bombeiros.. o ambulancista desceu rindo e levou a mulher pra o hospital miguel couto
um pouco mais pra frente uma jornalista da globo ouvia dois irmaos coreanos sentados no calzadao da avenida atlantica fazendo bateria (com latas e plásticos) e percusao... eles moram na bahia e tinham a camiseta de olodum. a reporter perguntou se eles achavao bonito o rio. um deles falou que gosta da praia, em mal portugues, a reporter escreveu "muito bonito" no caderno, pidiu pra que escrevesem seus nomes e pra o fotografo tirar fotos deles... o cara que fazia escultura na areia olhava com ciumes...
Friday, May 16, 2008
dos personas en la ruleta del casino de mar del plata
- voy salir
- vas a entrar?
- no
- vas a quedarte?
- no
- vas a salir?
- si... voy a salir
- si
- voy a salir
- vas a salir?
- voy a salir
- vas a salir
- salí
- saliste
- me quedo?
- si
- no
- no vas a quedarte?
- no
- no vas a quedarte...
- no voy a quedarme...
- está bien, no te quedes
- no me voy a quedar...
- vas a salir?
- si
- bueno
- si, está bien
- vas a entrar?
- querés que entre?
- no
- salgo?
- si
- entro?
- si...
- entré...
- si
- me quedo...
- si
- si
- si
- salgo
- salí...
- entro
- entrá...
- entré
- salí
- salgo?
- no
- te quiero
Thursday, May 15, 2008
la mezturadora de pessoas
o metrô
es en realidad una mezcladora de personas
é, na verdade uma misturadora de pessoas
en cada parada entran muchas personas después de haber caminado por las calles de un barrio
em cada estacáo entram muitas pessoas depóis de ter andado pelas ruas de um bairro
y en cada parrada salen personas entradas en distintos lugares, creando un nuevo grupo de gente de todos los tipos, y que vienen de los más diversos lugares (de la línea).
Isso.
vc pode colocar monte de pessoas de uma cor, na estacao X. e fazer a mesma operacao em cada uma das estacoes. mas quando vc olha pra as pessoas que saem em cada um dos pontos... vc vai ver as cores todas misturadas... sem lògica nem orden nenhum...
eso.
Tuesday, May 13, 2008
cuento reversible:
Los que perdieron pero de igual modo fueron recompenzados por haber sido seleccionados para formar parte de esta historia.
(ese es el título)
las cinco partes de este cuento pueden leerse en dos direcciones: de abajo para arriba y de arriba para abajo (otras direcciones todavía no fueron testeadas y quedan bajo responsabilidad del lector).
tres hombres apasiguaron el ardor de su espera
el hombre que le posibilitaría el amor más perfecto y la alegría más absoluta
un hombre que no había visto por diez años
pero el hombre que ella tan bien conocía
tan bien como para creerle que la esperaba en serio, para estar juntos para siempre.
desde que supo que él estaba listo para recibirla
su cuerpo ardía
y descubrió que ese ardor era ardor sexual y que por tanto, si bien era generado por un único hombre, podía apasiguarlo con otros
eso hizo las dos semanas que tuvo que esperar entre la noticia y el viaje
y vio a tres hombres
todos los días
a uno lo conoció en el banco, cuando fue a cerrar su cuenta. era el empleado que la atendió.
otro era un viejo amigo, que ella sabía que por años la había amado. la perdería para siempre pero sus años de amor lo hacían merecer esa despedida.
y el otro era el hijo del dueño de una galería de arte, que le comrparía todos sus cuadros por seis mil quinientos dolares.
escena de beso con anillo
encontró a Pit, empleado bancario bancario recibido en Yale, que hizo un movimiento medio cortezano y le dió un anillo de plata
"ay, para mi?" dijo ella sobreactuando una sorpresa ilusionada
agarraría el anillo, diría por segunda vez en el día "siempre te recordaré" pero que en ese momento debía irse
junto al anillo vendría un pedido -porqué nadie regala las cosas sin pedir nada a cambio?, pensó- un pedido apasionado del empeado bancario (que también tienen sentimientos, como ven)
atender el pedido apasionado sería recompensado con muchas cosas de tipo familiar y socio-económico-cultural... el empleado le estaba vendiendo un negocio... o un paquete de negocios... ella no lo hubiera aceptado de cualquier modo, pero ponerse en situación imaginaria de ese bussines la deprimió
no se pondría, tampoco, este anillo
y ya no tenía nada en esa ciudad, ni a nadie
saco del bolsillo de su sobretodo rosa el anillo que le habían dado más temprano y lo metió en una bolsa de residuo
negra
sin embargo seguiría con la bolsa en la mano, no la tiraría en el tacho, como inicialmente había pensado
tenía que hacer un último trámite y pensó que posiblemente encontraría algún lugar para dejarlos mejor que la basura... eran dos lindos y caros anillos de plata.
la idea de darle los anillos a alguien que le pudiera dar algún uso era él único gesto de apego a las cosas y a su ciudad que había tenido en las últimas dos semanas.
cuando se piensa que quizás todavía se puede hacer algo
otro hombre sabía que ella inevitablemente se iría
Río de Janeiro era como que le digan Bagdag, Singapur, Roma o Kuala Lumpur. Era el fin para siempre. era como que le dijera que se iba a suicidar.
porqué tanta compatibilidad, tanto buen sexo, tantas cosas para hacer juntos y tanta firmeza de ella en la decisión de que sólo se verían esa vez?????
debía hacer algo
debía lograr que ella modifique esa decisión
porque estaba frente a la certidumbre más clara que había tenido en toda su vida (sin contar las certidumbres que son tan firmes que ni siquiera llegan a formularse en la cabeza, y sólo se ejecutan)
si podría volver a encontrarla... le regalaría un anillo de plata, le lloraría, le prometería todo, todo, todo... así dicho tres veces (all, all, all... o everything, everithing, everything)
se puso su campera marrón y salió a buscarla
la buscaría por horas
pararía en una joyería a comprarle un anillo, por si la veía de nuevo...
solo podía sentarse a escribir
era conciente de que tenía que dejar de pensar en ella
pero no podía dejar de escribirle
tenía la birome en la mano
y aprovechó para escribir una carta, como modo de hacer productivo su dolor...
productivo de producir, por producir esa carta, que de tanto dolor le tendría que quedar buena
pensó que si ella nunca la leía, y si le quedaba buena, la podría publicar en internet o hacerse con ella una remera
(él hacía remeras)
en bolivia a las remeras le dicen poleras, en brasil camiseta.
Monday, May 12, 2008
un comienzo con una despedida
la correría e insistiría por última vez -riéndo con desesperación disimulada- que se quedara,
o que por lo menos le dijera como volver a encontrarla.
la mujer del sobretodo rosa se iría
consideró una payasada los brazos abiertos de él, pidiéndole un último abrazo
y tampoco aceptó darle un beso
sin más... le diría que se iba, para luego efectivamente irse...
aunque después de dejarlo a él salir primero
(no quería dejarlo a él viéndola alejarse, con cara de "no te vayas")
ella llevaría una bolsa de residuos negra
y en su cartera un pasaje para Río de Janeiro más dos cartas, para leer después, con calma, y tirarlas
ya sin reir, y sin que ella le hubiera dado la información que le pedía,
aún con birome y cuaderno en mano para escribir esos datos que él necesitaba para alguna vez soñar con volver a encontrarla,
el hombre de campera marrón miró por última vez a la mujer de sobretodo rosa, y partió
creo que va a estar mejor... va a ser mejor
en realidad no mejor sino más reversible
lo que inauguraría una nueva era en la historia de los blogs
la era de los blogs con historias reversibles, que juegan con el hecho de que uno lee después lo que fue escrito antes.
Vinicious se viste
la madre de ella
habían internado a su padre
debían salir de modo urgente para el sanatorio
le pidió a él que por favor se vistiera
él, Vinicious, se vistió rápido
como si vistiéndose lento no fueran a llegar a tiempo
suena el teléfono
dijo ella
- así cómo?
dijo él
-así medio asustado... estás sólo?
- si, si, estoy sólo...
claro que diría eso
- ah, pensé que estabas con la idiota de tu mujer
-idiota de mi mujer?
- si, es idiota. pero no por ser una cornuda sino por estar con vos, otro estupido. y yo soy otra.
- y... si... para qué llamaste?
-para decirte que te odio
él percibió que si bien no se había animado a terminar todo... estaba teniendo u na segunda oportunidad de arreglar su vida. para lograrlo sólo debía evitar impedir que su amante se vaya, del modo que él sabía hacerlo.
-bueno, entonces con esta conversación estamos dejando de tener relación y ya nunca nos veremos, no?
-si, adiós.
él pensaba que sería el fin de la doble vida, de las dificultades para ocultar, de la fea sensación de cada noche cuando besaba a su mujer, que aún quería. y quizás así sería.
en ese momento salió su mujer del baño
él le dijo que la amaba
y sonó el teléfono nuevamente
pero ahora atendió ella
(cuando leído de arriba para abajo, esto queda como el recuerdo de una conversación, en la cabeza de él, mientras bajaban las escaleras de la casa en dirección al auto)
si hubiera decidido, en ese momento
todavía no del todo aliviado del susto
cortar esa historia para siempre
pero prefirio continuar desordenado
suena el teléfono
y era ella
la otra mujer
adivinen quien atendió
su esposa?
a quien la otra mujer le dijo directamente lo que pasaba para hacerla estallar en un mar de lágrimas furiosas?
no.
atendió él,
desnudo en la cama,
cuando su mujer todavía no había salido del baño.
inicio, final
se recostó en la cama
esperaba que su mujer saliera del baño
a la tarde se había encontrado con su amante pero sentía que tenía fuerzas para
(esto es el comienzo de una historia, pero la historia, en realidad, es la historia de un final)
allison veía frente a sus ojos como su novio dejaba que otra chica lo acaricie. Esta le preguntaba si estaba con alguien y él respondía que no, destruyendo así, mientras miraba la escena, el corazón de allison, que en ese momento decidía irse para siempre, por lo que no era técnicamente tan erroneo entonces decir que él mentía (esta oración separa en tres tiempos algo que pasaba al mismo momento, pero que marca una secuencia, porque si bien ocurría en el mismo momento hay un orden lógico para pensar lo que pasaba, no? primero las caricias, después el corazón roto, después la decisión de irse)
mejor que esa oración larga se pordría decir que
mientras sus ojos veian
su novio acariciar persona distinta a ella
su corazón se rompia
o
su corazón rompía
su novio acariciando desconocida
y ella sin poder hacer nada
solo veía
o
lucifer reía
o que
sólo veía
y también su corazón se destruía
cuando su chico reía
negando su relación todavía (porque dijo que no estaba con nadie)
para ser acariciado
como él nunca merecía
fue peor, porque en realidad él no negó que estuviera con nadie, como dije más arriba y sí dijo a la que lo acariciaba que eso era aceptado con su chica... cuando no lo era...
hay momentos de tontera inexplicables... que a veces llevan a la muerte
como esa película en que la madre mata a su bebe...
hay muchas escenas así en el cine...
con imagen movida, o en blanco y negro, o con un sonido que aturde... medio desafinado
es una fuga,
o la locura
un escaparse de la propia vida
a veces tu corazón busca algo que vos no podés reconocer... o que no podés alcanzar desde tu posición
el nunca podría haber decidido alejarse del corazón que rompería
que era puro y lo absorvía
pero esa absorción come´nzó a ser para él como una prisión
y dejó crecer esa duda
entonces la solución sería romper ese corazón
y lo que hizo puede leerse como declaración a ese corazón que lastimaba
declaración ya no más válida... una vez el corazon que amaba destruido
necesitaba destruirlo para dejar de amarlo...
y por eso no mentía cuando decía que podía ser acariciado... porque en ese instante el dejaba de estar con ella, y dejaba de amar el corazón que destruia...
estaba violando la cláusula del contrato que decía que ante la permisión de una caricia de otra mujer adelante de la suya, la relación que los une y el amor que esa relación sustenta, se convierte en nulo, no más en vigencia
su decisión era dejar de amar... por eso destruir un corazón
para ser libre
muchos sueños de libertad son conservadores y anti románticos.
Sunday, May 04, 2008
santa marta
todo dia vai danzar no democráticos... siempre busca extranjeras, rubias, a las que ofrece enseñarles a bailar, y toda una serie de trucos preparados, efectistas
es alto, de rastas, encorbado
su nombre es también el de un morro que nace (o muere) en botafogo, y también de una favela afincada en tal morro...
una amiga inglesa me contó que santa marta también ofrece clases de bandolim
se queda hasta al final... saluda a los músicos, a los mozos... es uno más del lugar
más temprano anda por Lapa buscando a ver a quien encuentra
a una ex novia, rubia, la sacó a bailar un par de veces... creo que ahí fue que lo puse medio en la mira. a partir de ahí lo empecé a criticar...
como puede ser esa vida, etc, etc...
después jugué a pensar qué pasaría si de repente todos los días comenzaba a ir a ese gran lugar... lugar que no en todo lugar ni en toda época pasa lo que ahí pasa... y en ese imaginar de repente veía como yo devenía un santa marta... entraba gratis porque conocía a una chica de la puerta... y a las cuatro cuando paraba la música me encontraba cerca de él... volvíamos a nuestras casas pateando latitas, o exitosos después de haber cosechado admiración, besoso o miradas en el baile... pero sin hablarnos ni mirarnos... rivales. eso fue un post que no sé si pensé o hice...
pero quedo en la imaginación porque después de ir dos veces seguidas me cansé... o la vida me llevó para otro lado...
la cuestión es que vuelvo a Rio después de meses
y no podía dejar de pasar por el club de los democráticos... na Lapa
Me encontré a Samuel, saxofonista de la orquesta, que me dijo que fuera su invitado.
a rita... trem das onze... com que roupas... y otros éxitos
y la cuestión es que Santa Marta estaba bailando con una chica muy linda, rubia... que le sonrreia de un modo que me daba alegría por él...
como que se lo merece... apostar a ser un hombre de la noche y de las mujeres que están de paso...
debe haber nacido en la favela que se llama como él
quizás quiere irse...
o quizás no quiere conocer a nadie que le impida dejar de ir a bailar
ahora estoy lejos de Santa Marta... ya no me imagino bailando con las chicas con las que el también podría bailar
y tampoco lo critico, como al principio
quizás en un próximo post lo deje de respetar de nuevo
pero ahora me gusta ver su sonrrisa, que se la veo por primera vez, y que aparece quizás como marca de la ilusión de sentir que las cosas funcionan... y que eso significa que quizás deja de ser Santa Marta... peor quizás también significa que es ese el momento en que llega a serlo pro primera vez...
y así el gran santa marta baila
vocë merece Santa Marta...
vai por mim...
Saturday, May 03, 2008
poder de la belleza, del dinero, de la jerarquía
porqué los perritos de las mujeres lindas reciben más caricias por la calle que los perritos de las mujeres feas?
esos que aspiran a ser el que asiente con la cabeza y rie de los chistes malos del poderoso
esos que se sentirían realizados siendo elegidos para tirarse en el suelo para ser pisoteados por gente importante con ganas de pisotear a alguien un rato
esos que se quedan media hora con el cafecito en la mano esperando que el jefe se los reciba
Tuesday, April 29, 2008
salí al jardín botánico carioca, por lo que poco me hacía sentir fuera de la selva
a un hombre de seguridad le pregunté para donde debía caminar para encontrar un ómnibus
más de un quilometro, llegámos a la conlcusión
me agarraba a las paredes para descansar...
mucho dolor
mis amigos volverían más tarde en auto... pero más tarde, y no quería esperar
las mujeres se compadecían de mi en la calle, mirándome e intentando comprender. los hombres ni me miraban.
seguí arrastrándome, dengueando por ese pedazo de ciudad hasta encontrar una salida, un ómnibus y un poco de civilización...
en una farmacia comrpé una venda y una pomada... pero tendría que haber comprado un analgésico y cuando pensé en eso las farmacias ya estaban cerradas y no conseguí que me traigan a domicilio
hay mosquitos que quizás portan dengue...
hay colas de días en los hospitales por causa de eso
el calor hace todo más dificil
y yo tengo que escribir y escribir para entregar un informe
la televisión suena en la casa del lado
abro la heladera y me sirvo un vaso de leche
chateo
pasa el tiempo
el router titila sus luces verdes
el jamón se había acabado en el super
me gustaría leer un libro, pero no puedo
el portero decía que no echaba veneno contra los mosquitos en el ascensor (lleno de mosquitos talvez portadores de dengue) porque sino otros moradores se quejaban que el veneno les daba alergia
todo es en vano... no voy a poder caminar mucho con este dolor
tendré que postergar lo de hacer capoeira
pero puedo ir al cine
quien va a querer a un pobre extranjero con heridas, además de mis amigos?
pero solo me importa hacer muchas cosas a tiempo
solo me importa hacer todo
porqué no elongué correctamente antes del partido?
ahora tengo un desgarro
no entiendo a los que piensan de otra forma
lo bueno de brasil es que hay mucho verde y poco polvo
se acabó hace rato este post
---
revisito el post después de unos días... saqué algnas cosas realmente ridículas que había puesto, corregí faltas de ortografía... cuando escribo rápido no las veo. piensoo que como hay errores de tipeo la gente se va a dar cuenta de eso.
al final llegué con el informe...
después de unos días el desgarro se transformo en una mancha amarilla y violeta, horrble..
la gente me dice que me ponga frio, o calor... que me vende, o que tome no se qué... ahí ves que hay bastante gente que milita en la homeopatía, o para la industria farmaceutica...
mi papá que es el único médico que opinó fue más simple y con otras palabras me dijo "sólo el tiempo cura las heridas"... que es una frase con métrica bastante buena... parece la de "só jesucristo expulssa o demönio das pessoas"... o este tema de silvio rodriguez
sólo el amor alumbra lo que perdura
sólo el amor convierte en milagro el barro.
Debes amar el tiempo de los intentos
debes amar la hora que nunca brilla
y si no, no pretendas tocar los yertos
sólo el amor engendra la maravilla
sólo el amor consigue encender lo muerto
Debes amar la arcilla que va en tus manos
debes amar su arena hasta la locura
y si no, no la emprendas que será en vano
los cubanos saben mucho sobre el amor
ahora estoy arrepentida porque crio a mi hijo pero no tengo un mango ni para ponerme biene n la peluquería, mi marido me dejó, me di cuenta que todos mis amigos no me querían de verdad y tengo que trabajar haciendo traducciones para darle de comer a él, por el que renuncié.
puede ser que mi vida antigua haya sido una falsedad... pero la prefiero.
no lean esto como una crítica a mi hijo, o que le tengo resentimiento, es un divino.
Monday, April 21, 2008
lo de 60 como velocidad máxima podría ser respetado pero si se considera promedio de velocidad, y no velocidad máxima absoluta.
porque si tengo que hacer dos cuadras a 30 porque la ciudad no hizo obras o no organizó el tránsito... después tengo derecho a ir por dos cuadras a 90...
además... actualemtne el que va a 60 o es taxista o es un carro cartonero o es patrullero buscando algo para morfar... el que va a 60 entorpece el tránsito de la ciudad.
para que esto no sea así entonces se necesitan medidas urgentes: o campañas de concientización con argumentos convincetes o, más racional, que suban el máximo... en el mundo actual desde los record olímpicos hasta el bit de la música bailable, tiende a aumentar.
Friday, April 18, 2008
ella contestó, "ya se, no hace falta que me digas eso"
yo quería decir en realidad, "no quiero verte"
y ella, "me gustaría que fuera verdad, pero ya no te creo"
"te quiero", me dijo, queriendo decir "te quise, y vos no"
"yo tambièn" dije, queriendo decir "yo no llegué a quererte, pero no hace falta que te lo diga, aunque tampoco que me quede cayado, entonces terminemos con este diálogo lo antes posible"
le pregunté si iría a la fiesta
no para encontrarla sino para no encontrarla
y así terminó todo para siempre.
sé que te excita pensar hasta donde llegaré
because the world is round it turns me on
muerdo del anzuelo, y vuelvo a empezar de nuevo, cada vez
ella adivinó lo que me estaba pasando
little darling, it feels like years since it´s been here
Thursday, April 17, 2008
mejor olvidar al olvido
y no enterrar ni enterrarse
aunque es peor disponerse a ser olvidado
entonces qué?
hacer cosas ridiculas para ser siempre recordado?
cuando quedan sólo dos o tres movidas
uno puede retirarse, buscar un ser olvidado con dignidad
o atacar con lo último de los ejercitos... aunque estos estén cansados, con hambre y ganas de volver a casa
los generales en este mom ento piensan en su gloria y no en que quizás logrará que ni siquiera los últimos pocos soldados que le quedan puedan volver a sus casas
en realidad no le conviene que vuelvan...
a él le sirve más un pueblo recordando a sus muertos heroicos, que vivos derrotados odiándolo de por vida
y los generales nunca piensan en la vida
por eso los generales no tendrían que volver de las guerras...
en realidad, por eso es que no tendría que haber generales
pero ese último ataque... sólo puede dejar de hacerlo quien ya está en una guerra más importante
la historia universal de la infamia
hay generales que no hacen el último ataque no por sus soldados sino porque fueron comprados por el enemigo...
el último ataque es un gasto de energía, un golpe de navaja, un brote
pueden ser de inèrsico avance hacia un final conocido, sin resistirse, ni inmutarse, pausado, triste, resignado, hiriéndome, sin recursos, sin futuro, sin cambios
puedo recostar a mi rey sobre el tablero y dejar de pensar en el asunto
y estar en otra guerra
y sin generales ni soldados por favor
olvidelo u olvidela
instrucciones para olvidarse de un amor no correspondido:
entierrelo u entierrela
olvidos correspondientes a un amor instructivo
enterramientos instruccionales para un correspondiente amante
instruccionea para amar para siempre un objeto inanimado, como la tierra
instrucciones para desenterrarse de la tierra y carnavalizar un amor no olvidado
amar al olvido
olvidar todo lo correspondiente
enterrar la tierra el amor y el olvido
desenterrar la correspondencia
corregir el destierro
amar la luna
desterrar al olvido
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