Saturday, December 06, 2008

a continuación nota sobre una grafiteira, presa por pintar paredes que se habían dejadas vacias como obra de arte sobre el vacío en la bienas de arte de san pablo.

ella fue a pintar el vacio porque estaba ahí, vió que la gente pintaba y se sumó

no está contra de la exposición, le parece buena la idea de vacío, se identifica

quedó presa porque no tiene domicilio fijo ni trabajo estable

dice que pinta contra el burgués, para ser conocida y para que las personas miren y lo consideren feo


http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u475414.shtml

Atacada por todos os lados, a 28ª Bienal Internacional de São Paulo, que termina neste sábado (6), recebeu em seus últimos dias de exposição um elogio improvável: veio de dentro de uma penitenciária. "Acho interessante. Me identifico um pouco com o vazio", disse à Folha Online a pichadora gaúcha Caroline Pivetta da Mota, 23, (ou Caroline Sustos, como assina seus autos de prisão).
Caroline foi uma das 40 pessoas que, no dia 26 de outubro, atacou com spray o prédio da Bienal, no parque Ibirapuera. Ela está encarcerada há 40 dias. Dependendo do julgamento, pode permanecer na Penitenciária Feminina de Santana, onde a reportagem a entrevistou, até a próxima Bienal, em 2010.


Na denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo, Caroline é acusada de se associar a "milicianos" com fins de "destruir as dependências do prédio". Ela faz parte da gangue Susto's (myspace.com/sustosfamilia). É a única garota do grupo, além de ser novata --foi convidada neste ano, mesmo com discordância de alguns líderes.
Enquadrada no artigo 62 da Lei de Crimes Ambientais (destruição de patrimônio cultural), pode pegar de um a três anos de prisão. Caroline estava nos ataques à piche na galeria Choque Cultural, em Pinheiros, e no Centro Universitário Belas Artes --ela também responde processo por este último.

A 28ª Bienal Internacional de São Paulo acaba neste sábado, mas a pichadora Caroline continua presa por pintar a exposição do vazio
No entanto, seu primeiro problema sério envolvendo pichação ocorreu há cerca de cinco meses, após pintar um prédio da Polícia do Exército, no centro de São Paulo. Conseguiu um processo militar, sobre o qual pouco sabe.
Na Bienal, não havia integrantes de apenas um grupo, segundo ela. "Cada um 'colou' lá por um motivo", explica. O dela? "Estava me manifestando contra os desfavorecidos, os que não tem acesso àquela coisa toda [a arte da Bienal]." E emenda: "Claro que eu não precisava me expor dessa forma. Fui lá pela manifestação, para acompanhar os meninos, não pelo Susto"s. Se tivesse me privado daquilo, estaria hoje na rua fazendo o que gosto, que é pichar."
Ela diz que aprova a temática da Bienal, porque "todo mundo tem um vazio dentro de si". "Tanto na Bienal, quanto na Belas Artes, fui só para ver o que ia rolar. Mas, quando percebi, a lata de spray já estava na minha mão", diz, rindo de si mesma.
Na exposição, foi preso ainda o taxista Rafael Vieira Camargo Martins, 27, também do Susto"s. Ele vai responder ao processo em liberdade e alega ter apenas seguido o ato como espectador.
Meta de vida
Arquivo Pessoal
Caroline Pivetta da Mota, 23, aponta uma de suas pichações favoritas na capital paulista
"Tanto grafite, quanto picho são underground, coisa do fundão. Não são feitos para exposição em galeria. A parada que eu faço é na rua, é para o povo olhar e não gostar. Uma agressão visual", diz Caroline, que ouve bandas de reggae e de Oi! (gênero cujos apreciadores vão de punks a skinheads antifascistas). Ela conta que já foi espancada por anarco-punks em Porto Alegre e que um de seus melhores amigos acabou morto em uma briga de rua.
A jovem cursou até o primeiro ano do ensino médio. Largou os estudos após tentar se suicidar, um dos poucos assuntos sobre o qual prefere não falar. Já trabalhou como atendente de telemarketing e, antes de transformar a pichação numa "meta na vida", vendia artesanato e camisetas na rua. Sua mãe, a artesã Rosemari Pivetta da Mota, viajou do Rio Grande do Sul a São Paulo nesta semana --Caroline não foi criada pelo pai.
Na prisão, a pichadora está dividindo a cela com uma evangélica. "Tenho que ficar assistindo ao canal da igreja", brinca. Vegetariana, lamenta comer carne, porque "tem dias que não tem como encarar esse arroz e feijão daqui".
Na semana passada, ganhou uma pichação no próprio corpo: tatuou Susto"s no antebraço direito.
Pressão
Antes da Bienal e da galeria Choque Cultural, a jovem só havia entrado em uma exposição na vida, sobre o artista espanhol Joan Miró (1893-1983). "Achei bem louco", diz, sobre a mostra do Santander Cultural de Porto Alegre.
De acordo com os advogados de Caroline, ela não conseguiu comprovar residência fixa, tampouco ocupação legal, por isso permanece presa. Eles dizem que farão mais um pedido à Justiça para que a jovem responda em liberdade.
A Bienal nega fazer pressão para mantê-la atrás das grades, embora os advogados da instituição dêem como certa a condenação dos jovens. Diversos artistas cobram a fundação para liberá-la.
Folha Imagem/Choque
Pichadores fazem protesto em São Paulo, pedindo a libertação de Caroline Pivetta da Mota; Bienal nega pressão para mantê-la presa
"Coube à Fundação Bienal de São Paulo registrar boletim de ocorrência após a pichação. A Fundação não possui qualquer ingerência sobre o caso, que é de responsabilidade única e exclusiva da Justiça", declarou a Bienal, por meio de sua assessoria de imprensa.
"A Bienal dizia ser um espaço interativo. Rolou de algumas pessoas entrarem lá para discutir arte contemporânea. O cara que ficou pelado [Maurício Ianês] estava integrado com o sistema, para a gente não é assim. A arte tem que ser livre", diz o pichador Rafael Guedes Augustaitiz, o Pixobomb, líder das ações. Foi ele quem, em junho passado, apresentou como TCC (trabalho de conclusão de curso) um ataque de spray a sua faculdade.
"A gente não queria estragar as obras deles [da Bienal], mesmo porque não tinha obra. A obra, ali, nós que íamos fazer", diz Caroline. Embora seja chamada informalmente de Bienal do Vazio, o título oficial da mostra é "Em Vivo Contato".

Friday, December 05, 2008


mandioca

Un experto en desarrollo rural visita una comunidad colombiana donde conviven familias indígenas y afrodescendientes, todas ellas desplazadas por la violencia. Un grupo de señoras (el 70% de ellas viudas porque sus maridos fueron asesinados por paramilitares de extrema derecha) cuenta que lo que ellas quieren hacer en el chaco es sembrar yuca. El técnico pregunta por qué, si el tubérculo no tiene buen precio en el mercado dado que es endémico en la zona. Entonces, una de las mujeres le dice:

1) Es verdad, hay mucha oferta de yuca, por eso nadie se robará nuestra producción. En el peor de los casos, se lavarán una mata pero no nos afectará y no tenemos que estar cuidando día y noche nuestra producción.

2) Con yuca, en el chaco, siempre habrá con qué llenar la olla. No importa la crisis que pasemos, de todas maneras habrá qué comer.

3) En este país hay mucho conflicto, mucha pelea, pero dígame usted: ¿qué vecina nos va a poner mala cara si a la mañana le visitamos llevándole un poco de yuca y luego le pedimos que vea a nuestros hijos?

(de jaime iturri salmón)

Thursday, December 04, 2008

no sabían como decirle al amigo que vino con el novio de la nena para que salga de la foto familiar, que sacan todos los años, a fin de año, en la casa de los abuelos.

al final un tío le pidió que sacara la foto.

y la sacó movida.

una provocación

mi novia toca el auto de atrás cuando estaciona

el dueño viene furioso, es el que hace valet parking de un restaurant y habíamos tocado su propio auto

pide que pongamos el auto más adelante, le decimos que no y nos vamos

cuando volvemos él sacó el espejo retrovisor

le pedimos que lo devuelva y empezó a gritar que lo estabamos acusando de algo sin pruebas

llamamos al gerente del restaurant para explicarle lo que había pasado y él sólo se ocupaba de dejar en claro que su restaurant no era responsable

costó 16 reales arreglar el espejo

durante la discusión y después se me pasaron varias cosas por la cabeza

1) boxearlo. darle cinco o seis piñas en la cara antes de que haga tiempo de reaccionar

2) esperar que salga a llevar un auto, quitarle el espejo del suyo e irnos

3) ir a la policía y armar un escándolo

4) cortar la calle y dejar que se arme sólo un escándolo para que el del restaurant y la policía lo hagan devolvernos el espejo

5) pasar al día siguiente y romperle el auto, o escribirle "covarde" en el capot con aerosol

6) quedarme a su lado conversando itnentando que reaccione, o agrediéndolo sin insultos, haciéndolo sentir una mierda

al final no hice nada y me fui a dormir. tenía confianza para boxearlo pero no podía preever en qué terminaría. lo de quitarle su espejo se me ocurrió cuando ya me había ido. ir a la policía sería perder tiempo en vano. el cuarto también se me ocurrió más tarde y la policía podría reaccionar contra nosotros. para el seis no tenía paciencia. para el cinco todavía estoy a tiempo pero ya se me está pasando la rabia.

no me consuela pensar que es un infeliz, un enfermo, un loco, un inadaptado, una persona con mucho sufriemiento. me gustaría que no se haya salido con la suya. las instituciones y la ley no están a mi favor, es él quien las concoe y se mueve con ese lenguaje (el ladrón es el que más conoce el código de la ley).

lo que hice es putearlo un poco. pero no tanto como me hubiera gustado.

Followers